segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Roma genérica

Hoje o dia amanheceu lindo. Até enganou – fui de manga curta e passei frio. Pegamos o Metro até Termini, e de lá direto para a Igreja de Santa Maria Maggiore. Outra igreja foda. Saímos dali e fomos em direção à San Pietro in Vincoli, onde se encontram as supostas correntes usadas para prender São Pedro, além de... Parla! Sim, Moisés. Para chegarmos na igreja, uma pequena escada de trocentos degraus, que as panturrilhas da Fátima odiaram. Escadas estão virando um trauma. Mas, chegando lá tudo compensa. Moisés é absurdamente maravilhoso. Pena que só se vê de longe (acho que mais de 5 metros).

Como ontem com a chuva não tínhamos visto nem o Foro di Augusto nem o Foro Traiano, resolvemos descer até lá. Também agora vimos deperto a Colonna Traiana. De lá, fomos ver a Fontana di Trevi sem chuva. Mais gente ainda. Tomamos um sorvete sentados pertinho da fonte, e levamos uma educada bronca de uma guarda – é proibido comer naquela área.

Mais caminhada, agora até a Piazza di Spagna, que tinha que ser vista de dia. Tiramos a obrigatória foto sentados na escadaria, e subimos-la (ai minhas batatas da perna, disse a Fátima) para irmos até o Museo Borghese, que fica dentro da... Vila Borghese. Um acervo de inúmeras obras de Bernini. Infelizmente, só se visita mediante reserva – nenhum guia tinha nos advertido disso.

Continuamos então até a Villa Giuilia, onde fica o Museu Nacional Etrusco. A primeira providência foi o almoço, na cafeteria da própria vila, dessa vez calma e sossegada, além de melhores paninis (e quentes mesmo, não como os de ontem). Mais ou menos uma hora depois estávamos na rua de novo, para irmos até a Piazza Navona de dia. Vamos andando até acharmos um táxi, pensamos nós. O primeiro que encontramos perguntou aonde íamos. Não quis nos levar até lá. O segundo, bem, o segundo, não chegou nunca. Caminhamos os quase 3 km até lá. Rápida parada no Ara Pacis, mas os €6,50 por pessoa nos desistimularam. O dito cujo fica dentro de uma construção moderna, horrível, que foi feito para proteger o altar das intempéries.

Mais um pouco de bater pernas e chegamos na Piazza. Mais fotos, mais sorvete, um pequeno “show”de um animador de platéias muito engraçado, mais uma sentadinha ao lado de uma das fontes, e resolvemos então voltar para o hotel. Para quem já tinha virado Roma do avesso hoje, o que seriam 2 quilômetros a mais? Nada. Descansadinha e saímos para jantar.

Um comentário:

Ana Balbinot disse...

Adorei"caminhar" por Roma de novo!"Do jeito que vocês descrevem, parece que a gente passeia junto!
Beijos e continuem aproveitando muuuuuuito!