Bruno e Ivo - La corsa

Hoje foi o dia da corrida. A idéia era acordarmos cedo para chegarmos ao autódromo antes das dez, para assistirmos também a última corrida do ano da GP2. Mas foi só a idéia. Perdemos a hora...

Tendo levantado tarde, não tomamos café da manhã. Descemos direto. Na recepção, encontramos dois finlandeses que também queriam ir na corrida – resultado: dividimos o táxi até a estação. Chegamos lá e o mesmo trem que havíamos pego ontem tinha saído alguns minutos antes. Não foi um problema, porque uma outra linha também levava a Monza. Lá fomos nós com os dois finlandeses a tiracolo.

Quando chegamos na estação de Monza, todo mundo desceu. Como ontem não descemos em Monza, mas duas estações depois (Lesmo), “inteligentemente” achamos que hoje era a mesma coisa. Desci para perguntar, mas não tinha ninguém... Na indecisão, acabamos ficando no trem vazio. Nós, os filandeses e mais uma pessoa. Perguntei ao sujeito qual o trajeto do trem – nada de Lesmo, ia para outros lugares. Descemos na primeira estação. A “chefa”do trem me disse que só tínhamos duas opções: pegar o trem de volta, em 20 minutos, ou chamar um táxi. Me deu um número para chamr o táxi – era de Mlão, e a atendente me disse que teriam que cobrar a tarifa desde lá. Opção descartada.

Ficamos parados os 4 com cara de perdidos na frente de um semáforo sem sabe o que fazer, quando pára um senhor e nos pergunta se estávamos indo a Monza. Não satisfeito em falar comigo pela janela aberta do carro, desce, e me diz que estamos a apenas 2 ou 3 km do autódromo: é só virar a diretia naquele semáforo e ir direto – querem saber? Entrem no carro que eu levo vocês até lá!. O que era o maior mico se transformou na melhor coisa do dia. Sorte mesmo.

Entramos no autódromo. A corrida vocês já sabem como foi. O melhor foi depois da corrida a tradicional invasão da pista – lá fomos nós também. Inacreditável – eu e o Bruno caminhando/correndo na pista de Monza. Indementicabile. Chegamos a uns 15 metros do podium. Muito bom.

A volta foi um pouco tumultuada, pela quantidade de pessoas querendo pegar o trem, mas a organização da polícia e do pessoal da estação era razoavelmente boa e antes do que esperávamos já estávamos na Estação Central de Milão – por sinal, lindíssima. O Bruno, para variar morto de fome, quis parar num Mac Donald.

Acabamos chegando no hotel ainda antes da Fátima. Saímos juntos a procurar um restaurante para o jantar – achamos um a umas 4 quadras do hotel, com um garçom simpatissísimo que adora o Brasil e fala um pouco de português.

Hora de ir para a cama, pois amanhã devemos levantar às 4 da madruga para irmos ao aeroporto “entregarmos” o Bruno – o vôo dele sai às 07:15.