Milano - giorno due - Ivo e Bruno

Hoje nos separamos – eu e o Bruno fomos para Monza, a Fátima ficou por conta – depois ela relata a parte dela.

Para irmos a Monza, o primeiro passo foi pegar um táxi até a estação Garibaldi, onde pegamos o trem das 10:10 para Biassano – Lesmo. A estação fica na porta do Parco di Monza, o parque onde fica o autódromo (BEM mais fácil do chegar a Silverstone). O parque é um grande bosque, no meio do qual está encravado o autódromo. O caminho até a arquibancada é no meio do mato – algo como caminhar na parte do mato do Parque Barigui. Como havia chovido no dia ontem (e hoje também), certas partes do caminho estavam meio lamacentas. Achamos o nosso setor depois de uma caminhada de uns 20 minutos. No total, desde a saída do hotel, levamos 1 hora e cinquenta minutos para chegarmos ao nosso lugar, bem a tempo de pegarmos o início dos treinos livres de F1. Estamos na frente da primeira chicane, na placa dos 50 metros. Também dispomos de um telão para sabermos o que acontece no resto da pista.

Ainda não estava chovendo. O Bruno desceu para pegar uma bebida e aproveitou para comprar duas capas de chuva – providencial. Pouco depois começou a chover torrencialmente. Quem assistiu o treino pela TV sabe do que falo.
Entre o treino livre e o classificatório, aconteceu o treino da Copa Porsche Itália. Interessante. Depois do treino oficial da F1 (resultado não muito interessante, pois debaixo da forte chuva Massa só foi sexto – mas, para felicidade geral da nação, Hamilton foi décimo quinto e Raikonen décimo segundo).

Depois do treino da F1, teve a penúltima corrida do ano da GP2 – decisiva para o campeonato, com Bruno Senna ainda com chances. Não deu para o Bruno (Pantano campeão), mas foi muito bom ver o Lucas di Grassi vencer, e ouvirmos o Hino Nacional em plena Itália.

Terminada a GP2, ainda tem uma corrida da Fórmula BMW. Depois de tanta chuva o dia inteiro, essa nós passamos. Pegamos o trem para a volta para Milãoe em pouco tempo estávamos em Milão. O que não contávamos é que não existia táxi na Estação Garibaldi. Esperamos 55 minutos para pegarmos o nosso. E não pelo tamanho da fila – éramos os quintos. O problema era que os táxis simplesmente não vinham para a estação. Algo inacreditável, e que nunca vi acontecerno Brasil. Acho que todos os taxistas de Milão estavam jantando naquele horário, e os passageiros que se lixem.

Enfim, era já oito horas quando chegamos no hotel. A Fátima tinha acabado de chegar do centro também. Umbom banho e saímos para jantar num restaurante a duas quadras do hotel. Comemos uma pizza cada um (individual...) e por volta das 10:30 estávamos no hotel.