quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Cinque Terre

Hoje o programa foi dedicado às Cinque Terre. Após levantarmos, a Fátima foi comprar algo para nosso café* (como nem tudo é perfeito, o café no hotel custava €8,00 por pessoa – nem pensar...), e aproveitou a saída para pegar algumas informações sobre o passeio. A venda de ingressos só começava às 10 horas, e o primeiro barco só saia às 10:30. Conclusão: fiquei vendo algumas coisas do trabalho, além de aproveitar para passar alguns email`s antes da partida, enquanto a Fátima ficou responsável pelos ingressos. Paguei o hotel e nos encontramos na pracinha de saída do barco. Durante a compra, ela encontrou duas mineiras também comprando bilhete, e acabamos fazendo boa parte do passeio juntos – bem simpáticas as moças.

*Um aparte sobre a ida à compra do café: a Igreja havia acabado de abrir e resolvi entrar fazer uma rezinha, estavam umas 7 velhinhas reunidas e de repente duas começaram a discutir cada vez mais acirradas e se peitando, coisa de louco, perdi toda a minha concentração e fui embora, só na Itália mesmo que até as velhinhas brigam feio e dentro da Igreja!

A primeira parada foi em Vernazza. Descemos e passeamos pela pequena vila. Pegamos o próximo barco, que só passa ao largo de Corniglia. Não descemos em Manarola – fomos direto até Rio Maggiore. Rio Maggiore é ligada a Manarola pela “Via dell`Amore”, um caminho de mais ou menos 1 km muito bem cuidado, pelas encostas do Mar Ligure. No meio desse caminho tem uma espécie de túnel, onde os amantes escrevem nas paredes as suas juras de amor. Deixamos lá a nossa, óbvio. Almoçamos em Manarola, num pequeno restaurante com “mesinhas assim prá fora” (muito bom, tanto ambiente quanto a comida) e em torno de 15:30 estávamos entrando no barco para voltarmos a Monterosso al Mare e pegarmos a estrada em direção a Lucca. Como ficamos aproveitando ao máximo Cinque Terre, tivemos que optar por deixar Carrara e suas pedreiras de lado. Só vimos as montanhas brancas de dentro do carro, quando passamos por lá.

Chegamos tranquilamente em Lucca (sempre com o GPS ligado). Foi quando o dito cujo nos aprontou uma. Fomos seguindo as orientações para chegarmos ao centro histórico, quando de repente nos vimos “presos” de carro numa área exclusiva para pedestres. Foi o maior mico. Não fazemos idéia de como fomos chegar nisso, mas o fato é que estávamos com a maior cara de bunda “atropelando” todo mundo – e quanto mais andávamos, pior ficava. Não tivemos alternativa – vi um grupo de italianos conversando, expliquei minha situação e perguntei como sairia de lá. Um deles foi muito simpático e explicou o caminho de saída. Um outro só faltou pular dentro do carro para me bater. Felizmente achamos a saída, pudemos estacionar e voltar a pé (como sempre deveríamos ter feito) para o centro histórico de Lucca. Fizemos o trajeto que o guia recomendava, mas o “trauma” ficou. A idéia inicial era dormirmos lá (até chegamos a ver preço de hotel, mas era muito caro - €203,00 por uma noite – e teríamos que entrar na área proibida de novo. Foi demais. Saímos para Pisa.

Na chegada de Pisa passamos por um Holiday Inn. Não tivemos dúvida – fizemos a volta e dormimos lá, por €100,00 com café incluso. E padrão Holiday Inn de limpeza e conforto. Os americano é foda – sabem como fazê as coisa funcioná. Entramos no quarto, a Fátima foi dar só uma descansadinha para depois irmos jantar no centro. Que jantar que nada – ela só acordou por volta das 11 e ficamos por lá mesmo. Prá variar trabalhei mais um pouco antes de cair nos braços de Morfeu (que brega...).

Um comentário:

Unknown disse...

Então vcs estão fazendo o mesmo trajeto q nos fizemos, mas com mais tempo. Que sorte. Vale a pena, não? As praias perto de Porto Fino são o que há! E Arezzo e lindinha, uma delicia de passear a pe pelas ruazinhas medievais. Aproveitem! Bjs.