Mas vamos ao relato do dia.
Devido ao sono atrasado, acordamos aí pelas nove. Depois do rápido café cosi cosi do Residenze dei Quiriti, saímos para pegar o metro em direção ao
Coliseu. O Roma Pass funcionou
perfeitamente, e após poucas estações e uma mudança de linha, rapidamente
chegamos. Acho que nunca vi tanta gente junta tentando visitar um local.
Multidões atarantadas. Mas aí veio a grande vantagem do Roma Pass: quem o possui não precisa entrar em filas, tem acesso
direto (mais ou menos, porque mesmo assim ainda teve fila - sem falar nas
manadas...).
Dentro do Coliseu |
O Arco de Constantino visto de dentro do Coliseu |
Já aconteceu antes, e vai
acontecer de novo: vou ser repetitivo. O Coliseu é de deixar qualquer um de
boca aberta. Que coisa! Você vai circulando impressionado por tudo aquilo, e
ainda é surpreendido por vistas sensacionais ao passar pelas aberturas dos
arcos da estrutura: aqui você vê o Arco de Constantino, ali o Palatino, logo
depois o monumento a Vittorio Emanuele II no meio dos cedros e oliveiras. No
mínimo, sempre vai existir uma cúpula de uma igreja qualquer - Roma deve ter
mais de 365 igrejas - não parei para contar.
Dentro do Foro Romano |
Saindo do Coliseu, fomos até o Circo Massimo. Em termos de atração, foi
mesmo o Circo Minimo. Hoje não passa
de umas poucas ruínas (em restauração, como meia Roma). O vale onde ficava a
pista, está coberto de mato e mais parece um terreno baldio. Conclusão: 600
metros de caminhada à toa. Voltamos para entrar no Palatino (mais uma vez sem
fila com o Roma Pass). Aí sim, tudo é
máximo, colossal, monumental! Na sequência, e no mesmo grau de grandiosidade,
circulamos pelo Foro Romano. No final da visita, entramos na Curia, o antigo senado romano, que foi reconstruído.
Lá tivemos uma bela surpresa (principalmente a Fátima): além do piso original e
vários afrescos, há uma mostra de dois aquarelistas do início do século 19
(Simone Pomardi e Edward Dodwell) retratando várias cenas gregas e romanas. Coisa
para se admirar!
Basílica de Constantino e Maxêncio |
O Arco de Sétimo Severo ao fundo |
Quando nos demos conta, já era
mais de duas horas. Subimos as escadarias até a Praça do Campidoglio e fomos
almoçar na cafeteria dos Museus Capitolinos. Antigos frequentadores deste
espaço hão de lembrar do comentário sobre o barulho do local. Continua o mesmo.
Desta vez fomos um pouco mais espertos e almoçamos na área externa, servida por
garçons (dentro é self service). Ambiente
muito mais tranquilo e agradável, com vista para no mínimo umas 20 cúpulas
(haja igreja).
Como temos feito nessa releitura
de Roma, visitamos os museus, nos detendo apenas nas atrações principais, tais
como a estátua equestre de Marco Antonio (Michelangelo), a Medusa de Bernini e a Loba com
Rômulo e Remo.
O tempo voa. Hoje à noite ainda
temos o balé Coppelia na Teatro della Opera di Roma. Não podemos chegar tarde
no hotel. Descemos pela escada projetada por Michelangelo em direção à Igreja
de Santo Inácio de Loyola. Uma rápida visita (é impressionante o domo
"falso": dá a perfeita impressão de profundidade, como se realmente
estivesse lá). Próxima parada: Panteon. Novamente muita gente. Em poucos
minutos estávamos "prontos". A seguir, Igreja de San Luigi dei
Francesi, a preferida do Papa. Antes de chegarmos na Piazza Navona, tentamos de
novo visitar a Igreja de Santo Ivo alla Sapienza. Fechada.Pelo menos desta vez
deu para entrar no pátio interno. Quem sabe na próxima de para entrar na
Igreja.
Aestátua equestre de Marco Antonio |
Praça interna da Santo Ivo |
Última parada desta tarde: Piazza
Navona. Lá já não era apenas um mar de gente, mas dois, três, sei lá. Além das
pessoas, a praça é cheia de caricaturistas se oferecendo para fazer o retrato
de alguém que certamente não é você. Passamos. Vimos rapidamente as fontes,
demos um pequeno alô de longe para a embaixada brasileira e pegamos um táxi de
volta para o hotel.
As previsões estão cada vez mais
certas: sete horas da noite estávamos saindo para pegarmos o metro em direção
ao Teatro della Opera di Roma. Já vimos teatros mais bonitos (não que esse seja
feio, mas...). Subimos aos nossos lugares no 3.° balcão, e pouco depois das
oito começou o espetáculo. A Fátima achou um encanto (eu não achei tipo assim
um encanto, porque, afinal, não sou tipo assim nenhum ...). Brincadeiras à
parte, foi muito bom mesmo. Deu uma vontade louca de estarmos lá com a Bia -
teria sido ainda melhor.
A Fonte dos 4 Rios |
Por volta das dez horas da noite
e muitos aplausos depois, fomos na garoa atrás de um táxi (e achamos rapidinho...)
que nos levaria até o Alfredo Alla Scrofa, onde um Fetuccini Alfredo e um
Chianti foram o fechamento ideal de mais um dia inesquecível. Vocês não vão
acreditar, mas lá compramos o primeiro presenteda viagem: um saca rolhas para o
Seu Joãosinho (só os muito iniciados sabem quem ele é!).
4 comentários:
Viva! Que beleza de viagem! Não vão se perder por aí, vamos precisar de vocês em Curitiba pro natal!
Que lindos vcs dois! As fotos estão maravilhosas!!! Ei, eu tb queria estar aí com vcs, ia ser muito legal se eu tivesse aí, né? Eu, o Bruno e o Gabi e a Bia! E toda a família, já imaginou se a gente formasse uma dessas manadas? Tiraram foto da medusa?
Bruno
Não se preocupe - pode estar ótimo por aqui, mas não iremos nos perder não. Em poucos dias estaremos de volta!
Pandinha linda
Ia ser mais do que legal se vocês estivessem aqui juntos. Aproveitaríamos muito mais!
Não tiramos foto da Medusa. Não pode usar flash e a nossa máquina é meio atrasadinha no tempo e não consegue fazer coisa boa com pouca luz. É uma pena, mas é assim que é...
Beijos do Pai, da Mãe, do Sogrão e da Sogronis
Uma das minhas mais agradáveis lembranças de Roma é justamente o Foro Romano...Aliás, lendo o blog, várias outras lembranças vêem à tona. É muito bom!
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