Hoje, dia 11, foi mais um dia em que tive que ficar no hotel colocando as coisas em dia. Enquanto isso, a Fátima foi dar um passeio por Bologna. O passeio começou pela Piazza Maggiore e Piazza del Nettuno, que são contínuas e onde está a fonte de ... Netuno! A praça estava cheia de estudantes que participavam de um protesto que passou bem na frente do nosso quarto no hotel. Além disso, havia uma feira da mortadela - inúmeras barracas vendendo essa especialidade da região. Ao tentar fotografar a fonte de Netuno que ela percebeu que tinha esquecido a máquina fotográfica "em casa". Solução: tirar fotos com o celular. Problema: só depois da quarta foto que ela percebeu que estava filmando enquanto andava "por aí", e não fotografando o que queria. Descoberta a tempo, ainda conseguiu algumas boas fotos. Da praça dava para ver a Torri degli Asinelli, importante família local do século XII - muito longe para ir até lá.
Breve caminhada e chegou na Piazza Cavour, que com suas elegantes
arcadas e galerias com os tetos ricamente decorados é o centro comercial chique
de Bologna, onde pessoas normais,
como diria o recepcionista de nosso hotel em Milão, não tem o que comprar. Depois
disso, voltou ao hotel, fez as malas, pagamos as contas e pegamos o carro. Para
a Toscana.
Primeira parada, Arezzo. O que nos aconteceu? Óbvio, nos
metemos em zona de tráfego restrito, zona pedonale,
zona de tudo que é jeito. Um "nativo" nos informou sobre um
estacionamento ao lado do cemitério. Longe prá caramba, mas fazer o que? Ora,
lembrar de suas próprias experiências anteriores. De nossa outra vez em Arezzo, paramos num estacionamento
especial para turistas que até escada rolante tem para o acesso ao centro
histórico. Dessa vez, literalmente, caminhamos! Já era mais de duas da tarde
quando chegamos na Piazza Grande,
aquela de piso inclinado onde foram filmadas várias cenas de "A Vida é
Bela" e onde esperávamos encontrá-la decorada com os escudos das várias
famílias da região (foi assim que vimos na outra vez e uma das razões que nos
fizeram voltar). Só que agora só vimos os pregos. Não sei porque, nada de
escudo colorido na praça. Sentamos num restaurante com cara de simpático onde
vários americanos acabavam o seu almoço. Mas era só a cara. A atendente não era
de muitos amigos. Não faz mal, foi limpinho, bom e barato.
A Piazza Grande sem os escudos (nesse lado nem tinha, mas...) |
Os vitrias do Duomo de Arezzo |
Passeando pelas ruelas de Cortona |
Parada para reabastecimento |
Chegamos já à noitinha. De um
certo ponto na estrada, começamos a ver uma cidade no meio de uma encosta,
ficando cada vez mais perto de nosso lado esquerdo. Demorou um pouco, mas
percebemos que aquele belo conjunto era o nosso destino. Em 2008 nos hospedamos
num hotel sensacional, que ficava numa antiga fábrica de óleo de oliva. Triste constatação:
o hotel que tínhamos registrado como muito bom, ainda mais pelo preço que
tínhamos pago, agora virou coisa chique, de mais de 300 euros a diária. Deixa
prá lá. Booking.com nos indicou um
hotel de 80 euros chamado Hotel Minerva,
classificação 2 estrelas. Mais uma vez tivemos uma agradável surpresa. O hotel
tem mais de 150 anos de existência, sempre administrado pela mesma família e
tinha sofrida uma recente reforma. Além do mais era muito mais perto da
basílica do que o outro (vantagem extra não esperada: fica em área bem menos
restrita para trânsito de automóveis, pertinho do estacionamento).
A Basilica di San Francesco |
Na postagem sobre Assisi de 2008 tem uma foto quase igual. Quem tiver curiosidade pode comparar! |
3 comentários:
Adoro o jeito como você descreve a viagem...Faz com que me sinta verdadeiramente participando dela!
Oi Ana
A ideia é justamente essa! Além de recordação para nós, fazer com que os amigos viagem juntos.
Beijos (No Gafa, abraços)
Nossa! Eu estou mesmo boquiaberta com essas fotos maravilhosas! Eu nunca havia imaginado que a Itália era assim, cheia de feudos cravados em montes, e com mobilidade tão restrita pra carros e turistas... Espero em 2018 ir junto com vcs pra ver tudo isso de perto!
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