sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Roma mia, aqui me tens de regresso


Me desculpe o Adelino Moreira (sei que alguém pensou no Nélson Gonçalves, mas pensou errado...), mas achei o título meio que inevitável!

Mas vamos ao que interessa, começando pelo nosso vôo. Houve quem comentou que com o preço que pagamos, nem água receberíamos. Ledo engano. As boas surpresas começaram ainda no aeroporto. Não sei porque cargas d'água, nos puseram no embarque prioritário, logo depois dos coitadinhos da executiva. Entramos no avião quase vazio e nos acomodamos com tranquilidade. Antes de servirem o jantar, uma aeromoça nos perguntou se era para nós mesmo uma refeição especial para diabéticos! Vejam só! O ponto negativo dessa etapa foi um insuportável "plim" que ficava apitando no avião o tempo todo. Quando você estava começando a dormir, lá vinha o "plim" e te acordava. Vá saber porque...


Terminal 4 de Barajas
Continuemos. Chegamos em Madrid no horário, a imigração foi tranquila, quase sem fila. O aeroporto de Barajas é muito grande e com uma arquitetura bem interessante, que nos deixou com vontade de conhecer a Espanha. Pouco mais de duas horas depois estávamos mais uma vez embarcando "preferencialmente" para Roma. Chegamos em Fiumicino também no horário! Próximo passo: pegar o ônibus para o centro. Por 5 euros cada um, em menos de uma hora estávamos no centro (Estação Termini). Próximo passo, comprar um macetão: o Roma Pass. Vale por 3 dias, com direito a ilimitadas viagens de metro ou ônibus, e ainda acesso a duas "atrações" sem pagar - a partir da terceira, paga-se a metade. Comprado o Roma Pass, pegamos um táxi, com um motorista tipo italiano de piada: guiando feito louco, sem cinto, xingando e gesticulando o tempo todo e ouvindo Rap. Foi uma aventura, mas chegamos inteiros no Residenze dei Quiriti, o mesmo hotel em que já tínhamos ficado da outra vez. Continua o mesmo: nem bom, nem ruim, compatível com o preço - hotel é muito caro em Roma.
Dentro dos Museus do Vaticano
Duas horas da tarde, conforme o planejado, saímos em direção ao Vaticano. No meio do caminho almoçamos em um restaurante barato mas meia boca, que nem vale a pena lembrar do nome. Logo depois estávamos no saguão de entrada dos Museus do Vaticano. Sem fila, tudo tranquilo. Mas isso foi só a primeira impressão. Para quem não sabe, você vai nos Museus do Vaticano, mas a principal atração é a Capela Sistina, onde você chega depois de passar por várias salas com uma infinidade de "atrações". Aí é que começou o problema (????!!!! - nem tanto - estou meio hiperbólico hoje). Era MUITA gente lá dentro. Excursões sem fim (japas, chinas, alemães, americanos, russos...). O problema da excursão é que eles andam e param em manada, o que dificulta muito a movimentação dos comuns dos mortais. Mas tudo bem, deu para aproveitar bem o caminho. As salas de Rafael continuam extasiantes (e porque não estariam?), os tetos sensacionais... tudo sensacional!

Chegamos enfim à Capela Sistina. Essa é uma das coisas que num mundo ideal todo ser humano deveria ter o direito de ver pelo menos uma vez na vida. Sem palavras. Depois de um bom tempo em êxtase lá dentro e sem conseguir um lugar para sentar, saímos - ainda tinha muita sala para visitar. Até uma atração inusitada achamos: existe dentro do Vaticano um espaço dedicado aos carros que já transportaram papas, desde carruagens puxadas a cavalo, até o papamóvel onde João Paulo II sofreu o atentado.

Saímos de lá por volta de 17:30. Será que dá tempo de visitar a Basílica? Estará aberta ainda? Sim, estava. Depois de mais boca aberta na frente da Madonna de Michelangelo, de queixo caído pelo Baldaquino de Belinni, e mais alguns "oh's" de admiração, pegamos o rumo do hotel.


Breve descansada e saímos para jantar. Uma boa pizza num restaurante aqui perto e antes das onze estávamos pondo o sono em dia.

3 comentários:

Panda Lemon disse...

Uau, que primeiro dia emocionante! Encher os olhos a alma e o pulmão com obras de arte desta estirpe, nada comparável! Um dia eu tb vou.

Obs.: Essa merdica de programa pra fazer comentário demanda: "prove que vc não é um robô" -- eu acho essa mensagem um tanto insultante porque é um robô que afinal está te me pedindo pra provar que eu, justo eu, que sou uma panda, não sou um robô. E depois ainda por cima esse robô burro comanda: "digite as duas palavras". Mas e aí não tem nenhuma palavra, tem umas letras só que não dizem nada -- "textrej" e depois uns números que dá pra ver só um... MAS, pra provar para esse robô retardado que eu não sou um robô, vou copiar e colar meu comentário porque tenho certeza de que este cérebro eletrônico faz quase tudo, mas não aceita minha mensagem logo de primeira. Robô teimoso...

Ivo disse...

Pandinha linda

Certamente você um dia (espero que breve)também virá por aqui.

Quanto ao robô estúpido, perdoai-o, porque ele não sabe o que faz.

Beijos do Sogrão e da Sogronis.

Ana Balbinot disse...

Que bom que deu tudo certo na viagem! E que bom que o blog foi reativado por vocês!Vou adorar acompanhar!
beijos e continuem fazendo uma ótima viagem