Último dia, mas não um dia
parado. Hoje foi dos dias que conseguimos sair mais cedo do hotel. Pouco depois
das nove já estávamos no carro em direção à Tivoli.
A primeira "atração" prevista era a Villa Adriana, dá para dizer uma pequena cidade construída pelo
imperador Adriano para seus momentos de lazer. Hoje só restam as ruínas, porque
como tudo por aqui essa villa também
serviu de "depósito" de material de construção para o pessoal que erigiu
a Roma da idade média e renascimento. Em todo caso, impressiona a grandiosidade
do que deve ter sido a casinha de campo de Adriano, com termas, piscinas,
estádio, uma pequena ilha onde ele ficava completamente isolado de tudo ao
redor, biblioteca, sala dos filósofos e o que mais você pensar. Não tinha
cinema, mas tinha teatro... Interessante também é o fato de que todos os
serviços na villa eram atendidos por
túneis, alguns onde sá passava uma pessoa, outros onde havia espaço até para
uma carroça. O imperador e seus convidados não viam nada dessa atividade
"menor" que era manter o complexo em perfeito funcionamento.
A Fátima diz que sou eu de estátua Romana! |
De lá fomos até o centro da
cidade, onde fica Villa D'Este. Antiga
residência para o cardeal D'Este, que
também atendia o relax de algum Papa
esperto e seus familiares. Mais um negócio inacreditável. Em vez de Villa D'Este, deveria ter se chamado
Parque das Fontes. Você não anda cinco metros por lá, sem ver uma fonte. Tem
fontes, repuxos, cascatas, bicas, o que você imaginar (e ate o que não
imagina...) tem. Até dentro da casa tem fonte. Esse aqui é o caso típico de uma
imagem vale por mil palavras. Vamos colocar então algumas imagens e parar o
texto por aqui.
Saímos da Villa e fomos até a pracinha almoçar o farnel que a Fátima tinha
preparado ontem. Delícia comer embaixo das árvores, de frente para uma ... fonte!
E agora? Vamos para Frascati ver os castelos romanos, de
acordo com o que o guia informava. Qual o primeiro problema que tivemos quando
chegamos lá? Falta de placas. Qual o segundo? Lugar para estacionar. Nada de
placa para castelo romano, mas vimos uma para vila nem me lembro do que.
Seguimos a indicação (não sem antes termos dado umas 3 voltas na praça
procurando lugar para estacionar), e após um tempo subindo uma estradinha
estreita e cheia de curvas, chegamos na vila não sei das quantas. Era um hotel.
Descemos, mais uma volta na praça e nada de vaga para estacionar. Decidimos ir
para uma outra cidade ao lado, chamada Gottaferrata,
onde existe uma tal de Abazia di San Nilo.
Essa foi fácil de achar e estacionar. O problema é que estava tudo fechado. Só
dava para entrar no pátio e ver as coisas por fora. Completamente sem graça.
Ainda tínhamos a opção de
passarmos em Ostia Antica, mas face
aos recentes acontecimentos, decidimos encerrar as atividades turísticas por
aqui. Vamos ao aeroporto devolver la
machina. Fácil. Bom vamos então pegar o ônibus para voltarmos ao hotel.
Sistema de informação péssimo. As placas diziam que ônibus regional era no T1,
mas na realidade só encontramos um ponto de ônibus no T3. No ponto tinha uma
tabela meio que incompreensível de horários, mas tinha um ônibus parado também.
Perguntei ao motorista sobre o ônibus para a cidade de Fiumicino. Só às 4, me disse, e ainda eram 3 e meia. Vamos de táxi
então. Cheguei no táxi. O carinha queria me cobrar 25 euros para isso. Que
nada. Voltamos ao ponto de ônibus. Chegamos lá no mesmo instante que parou um.
Perguntei ao motorista se ia para o centro. Sim, é este. E pago dentro? Ele me
olhou meio de soslaio e disse: entrem. Rapidinho chegamos no centro. Onde pago,
perguntei. Não pague, disse o motorista, você tinha que ter comprado o bilhete
antes... Acho que ele ficou com pena de dois malucos sem bagagem indo para o
centro de Fiumincino, uma "viagem" de 5 minutos. De qualquer maneira,
o ônibus estava vazio - só tinha mais duas pessoas. Não creio que a companhia
vá quebrar por causa disso.
Voltamos ao hotel, descansamos um pouco, e
saímos para jantar na pizzaria familiar ao lado do hotel. Ótima pizza,
terminamos de arrumar as malas e fim de férias. Até 2018.