sábado, 18 de maio de 2024

Ravello

Segundo o roteiro elaborado previamente pelo Hamilton, uma das opções para hoje seria irmos para Ravello – a cidade da música. Com as dicas que recebemos ontem, não tivemos nenhuma dúvida e fomos para lá. Estradinhas sinuosas e apertadas, nada fácil de enfrentar. Em um trecho inclusive tinha semáforo controlando o trânsito de ida e volta, pois só passava um carro! Ficamos alguns minutos esperando o sinal abrir para o nosso lado e logo depois chegamos no nosso destino, debaixo de chuva! Encontramos facilmente o estacionamento com as dicas recebidas e lá ficamos dentro do carro por alguns minutos, enquanto esperávamos a chuva amainar.

Para variar um pouco, do estacionamento até a Piazza Duomo tinha uma escada. Impossível andar na Costa Amalfitana sem passar por escadas.


Chegando lá em cima, a primeira ação foi a visita ao duomo


Antes disso, Fátima viu que algo tinha sido esquecido no carro. Fui buscar para ela. Enquanto desci, Mariza, Hamilton e Fátima entraram na igreja. Quando cheguei de volta, já estavam fora. Não valia a pena a visita.

Próximo destino: visita à Villa Rufolo (mais detalhes aqui: https://villarufolo.com/ ), uma “casa de campo” do século 13, com influência moura, belos jardins e vista para o mar e, por muitos anos, sede do Festival de Música de Ravello.

Torre Maggiore

Vista de cima da torre

Com o tempo fechado de hoje, e ameaça de chuva, não se podia ver muita coisa ao longe. Mesmo assim valeu muito a pena.





Um dos jardins






Saindo da villa, paramos num dos bares da praça (eles têm mesinhas assim para fora, embaixo de grandes toldos) para uma pausa para hidratação.


Outra atração de Ravello é o Oscar Niemayer Auditorium, um dos últimos projetos do arquiteto, onde agora acontece o festival de música. Infelizmente o local está em reforma e não foi possível entrar. Dá para dizer que o prédio é um típico Niemayer, com suas linhas curvas e exterior todo branco. No meio do caminho de volta para a praça, começou a pingar e chover mais forte. Como já era depois do meio-dia, procuramos nos abrigar num dos bares da praça, mas nada de lugar nas tendas. Acabamos indo lanchar dentro de um deles, o Bar Klingsor. Um pequeno aparte: muito locais por aqui se chamam Klingsor (o feiticeiro da ópera Parsival de Wagner, que por sua vez foi baseada num poema do século 12). Quando Wagner visitou a villa (26 de maio de 1880), ele disse que tinha achado o jardim mágico de Klingsor. Esse blog também é cultura!!!

A chuva parou, embora o tempo ainda estivesse fechado. Pegamos então o rumo da Villa Cimbrone e seus jardins (mais detalhes aqui: Villa Cimbrone, Ravello - Amalfi Coast, Italy - Visit the gardens).

Chegando na Villa Cimbrone

Durante o trajeto por um estreito caminho, começou a chover de novo. Entre pausas da chuva e da caminhada, chegamos na entrada da villa. E começou a chover forte de novo. Nós todos estávamos despreparados para enfrentarmos uma chuva mais forte. Decidimos então, que, com esse tempo nublado e com chuvas intermitentes, não valeria a pena pagarmos os 10 euros para entrarmos. Ficamos por um tempo abrigados num dos poucos locais cobertos da villa. Quando a chuva amainou começamos a voltar, apenas para sermos pegos novamente por chuva mais forte...

Não teve jeito. Voltamos para nosso hotel para nos secarmos e aquecermos. Como já tínhamos um certo volume de roupa para lavar, resolvemos, conforme sugestão do Hamilton, pegar a van do hotel e irmos até o centro para lavarmos a roupa em uma lavanderia automática. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas realmente... Durante a lavagem acabou a energia elétrica por 3 vezes. Ainda bem que as máquinas já sabem que isso pode acontecer e não perdem o ponto da lavagem em que estavam – é só confirmar que quer continuar com o processo que a lavagem continua. A questão é que os 39 minutos previstos para a lavagem duraram muito mais. Enquanto isso batemos um bom papo com um casal de australianos que também estava lá lavando a sua roupa.


Por volta das 20 horas estávamos com tudo pronto e pegamos a van das 20:14 de volta para o hotel. Mais um motorista “maluco” (talvez o maior de todos...). Fez o trajeto de Amalfi até o hotel em precisamente 10 minutos. Praticamente metade do tempo que eu levei na nossa volta de Ravello.

Para encerrar a noite, fomos ao bar do hotel e nos premiamos com um whisquinho - Talisker 10 para mim, Black Label para Hamilton – e uma taça de vinho para as garotas – tinto para Mariza, rosé para Fátima.

Agora um último registro da noite – enquanto eu estava escrevendo esse texto, por volta de 23:30 escutei sons de fogos de artifício lá fora. Alguém (ou um hotel, não sei) lá embaixo na beira da praia resolveu nos dar um showzinho inesperado. Até Fátima que já estava dormindo levantou para ver!

5 comentários:

Tete disse...

Vocês não vão para Capri?
Positano eu adorei!

Ivo disse...

Todos nós já tínhamos ido para Capri, então dessa vez deixamos de lado.

Panda Lemon disse...

Ai como vcs são chiques!!!

Que meleca que a chuva atrapalhou o passeio -- e a lavada de roupa.

Beijos

Ivo disse...

Atrapalhou um pouco... Mas fora isso, o tempo tem estado ótimo!

Ana Balbinot disse...

Quando a gente foi em 2018 o Auditório Oscar Niemeyer estava em reforma, também. ô reforma demorada, heim?