Levantamos, tomamos um ótimo café da manhã, fizemos o check-out, e pegamos o carro com o GPS apontando para Taormina. A saída de Tropea é por mais uma das estradinhas minhoquentas, subindo o morro, mas com paisagens deslumbrantes. Quase no fim da subida encontramos um lugar perfeito para estacionarmos e aproveitarmos as últimas olhadas nesse mar espetacular.
A estrada logo depois dessa parada ficou mais “normal”, mas não demorou muito e fomos levados para uma estradinha vicinal muito pitoresca, antes de pegarmos a autoestrada que nos levou até o porto em Villa San Giovanni.
Compramos o bilhete da travessia e esperamos um certo tempo até a chegada do próximo ferry. Éramos os segundos na fila, logo, ficamos bem na frente na balsa. Descemos do carro e subimos até o salão de passageiros, muito grande, confortável e vazio... A água no porto é transparente – dava até para ver peixinhos. De lá também já se via Messina, já na ilha da Sicília, do outro lado do canal, onde ficaremos pelas próximas duas semanas.
Em menos de uma hora aportamos em Messina, já na saída para Taormina, sempre por autoestrada, até chegarmos na entrada da cidade. Entramos. Sobe morro, sobe morro, sobe morro. De repente, estávamos no meio de ruazinhas ultra estreitas, cheias de gente caminhando. Um susto, mas era o caminho certo para o nosso hotel, o Villa Diodoro.
Check-in feito, entramos nos quartos, e fomos dar uma passeada
no hotel em si. Um local que já teve seus dias de glória, e que agora está
precisando passar por uma repaginada geral. Tudo muito gasto, quartos com cara
de antigos e um perfume estranho, meio enjoativo, em todos os ambientes. Ainda bem
que o quarto não é perfumado. Agora, a vista e os jardins (esses sim muito bem
cuidados) compensam qualquer coisa. Um mar verdinho, transparente, o Etna
fumegante ao fundo.
Até chegarmos no Corso Humberto, passamos inclusive por uma boutique Fabriano. Entramos atrás de uma das coisas mais raras de se encontrar nesse mundo: Papel Fabriano Classico 5, grana fina, 50% algodão, prensado a quente (aquarelistas são muito exigentes). Como esperado, não tinha. Só tinha o grana grossa. Enquanto Fátima olhava os demais artigos da loja, Hamilton pediu ao dono uma sugestão de lugar para uma pizza, já que não estávamos a fim de um almoço “de verdade”. Fomos até o restaurante La Cisterna del Moro. Uma pizza deliciosa, vista para o mar, e atendimento muito bom.
Após o almoço, já na saída do restaurante, vimos uma lojinha com doces típicos da Sicília. Comprei uma espécie de pé de moleque de pistache. Muito bom. Ficamos então passeando para lá e para cá – tentamos visitar o duomo,
quando então resolvemos visitar o antigo teatro grego de Taormina. Visita muito interessante!
Saindo do teatro, Hamilton quis ir até o hotel onde foi filmado a temporada de White Lotus que se passa por aqui. Frustração total. Não é permitida a entrada de não hóspedes. Voltamos então para o hotel. Após algum tempo para descanso, Hamilton foi até uma loja especializada e comprou uns queijos e um vinho do Etna. O jantar de hoje foi na sacada de nossos quartos, até que começou a trovejar e chover (parecia filme de terror, no qual o Etna entraria em erupção a qualquer momento). Terminamos no quarto deles.
Boa noite e até amanhã.
Um comentário:
Ontem a Deza e a Silvinha (nossas hóspedes) disseram que quando elas passaram pelo Mount Shasta, aqui na California, elas ficaram maravilhadas, que o nosso vulcão aqui é mais bonito que o Etna... hehehehe (comentário de quem tá com invejinha de não estar aí curtindo essa viagem com os vovós).
Beijos
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