terça-feira, 28 de maio de 2024

Ciao Agrigento, Buon Giorno Scala degli Turchi, Buona sera Selinunte

Hoje tomamos um bom café da manhã, com frutas fresquíssimas – a pessoa chegou com a sacola de feira das compras enquanto já estávamos tomando café! Tudo muito bom. Fizemos o check-out, combinamos com a proprietária de deixarmos as malas no hotel, pegamos o carro e fomos até o ­Valle dei Templi, um trajeto de nem 10 minutos. Essa área é, digamos, um conglomerado de edificações da época dos gregos na Sicília (a partir do século VIII A.C.). Maiores informações aqui: Zona Arqueológica de Agrigento – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org). Estacionados, passamos pela segurança (com máquina de raio X e tudo!), compramos os ingressos e começamos o passeio pelo “valle”. Não entendi por que vale, se o parque fica no alto de um (ou vários) morro.

A primeira parada é no Tempio di Giunone (Juno em português, a esposa de Júpiter na mitologia romana). Esse é o segundo templo mais bem conservado desse sítio arqueológico.






Em seguida, caminhamos até o Tempio dela Concordia, que é o mais bem conservado de todo o complexo, já que ele, construído entre 440 e 430 A.C., foi convertido em uma igreja cristã (decisão de Gregório, bispo de Agrigento, em 579 D.C.) dedicada a São Pedro e São Paulo.










Pelo nosso planejamento inicial, nossa visita pararia aí. Mas, como junto com o bilhete de entrada, eu comprei uma pequena brochura que discorre sobre tudo o que se tem para ver, e nele há uma fotografia de um Telamon (mais detalhes em breve), por sugestão de Fátima achamos por bem continuarmos nosso passeio até o local onde ele (o Telamon) se encontra.



Para tanto, passamos pelo Templo de Hércules (do qual só restam algumas poucas colunas em pé), passamos por uma passarela sobre uma rua que leva ao outro lado do parque, e chegamos ao Santuário de Júpiter Olímpico, uma construção que deve ter sido espetacular, mas que da qual hoje quase nada resta em pé.


Pouco para a frente do Santuário, chegamos então ao local do Telamon. Eram oito desses gigantes que faziam parte da “decoração” do santuário. Cada um deles tem uma altura de 7,63 metros. Esse da foto apresenta partes originais (as que se notam bem o desgaste do tempo) e partes refeitas nos dias de hoje – as bem lisinhas. Essa última foto foi obtida na Internet, apenas para ilustrar o tamanho que deve ter sido essa construção.




Terminada a visita, era a hora de caminhar até o estacionamento e voltarmos ao hotel para pegarmos as nossas bagagens. Após um reabastecimento físico rápido e um papinho de todos nós com a dona do hotel, saímos em direção à Escada dos Turcos (Scala dei Turchi - Wikipedia), também um trajeto curto.

Sem querer ser meio obvio, há duas maneiras de ver os tais degraus. De cima e, claro, de baixo... Vocês podiam passar sem essa, né, mas achei que era pertinente (ou não, vá saber). Então, primeiro paramos para ver de cima (ah não! Sério?). Deslumbrante e meio inacreditável que algo assim exista. Parece uma escada mesmo, numa rocha branca de quase ofuscar. Passado esse uaaauuuu inicial, seguimos pela estrada até a praia, para observarmos de baixo.






A praia é sensacional, areia fina, clara e água até que quentinha (melhor seria dizer menos fria, mas para fazer com que eu tirasse o tênis e molhasse os pés, “me falaram” que era quentinha. Até que não era fria mesmo.) Desse ponto ainda não se via a escada. Seguimos caminhando e, de repente, ei-la que surge! Majestosa, linda, avançando sobre o mar azul piscina, verde, azul escuro – escolha o tom da água e você o encontrará por ali.

















Caminhamos uns 2 a 2,5 km pela praia (entre ida e volta) e paramos para almoçar, num restaurante a beira mar, com uma vistinha “feia”!





Terminada a refeição, pé na estrada de novo


 e em pouco mais de uma hora chegamos no Momentum Wellness Bio-Resort em Selinunte. Tivemos uma agradável surpresa: nossa diária nos dava direito a 60 minutos de uso do SPA, mediante reserva. O próximo horário disponível era 18 horas. Nos instalamos e 17:58 estávamos os 4 na porta do SPA. Excelente. Aproveitamos os nossos 60 minutos até o último segundo.




Depois disso, um banho quente no quarto e "reunião" junto à piscina para um queijos e vinhos (para mim whisky, um Talisker 10) à beira da piscina, enquanto aguardávamos o por do sol. Com o sol se pondo foi ficando frio. Nos mudamos para dentro do restaurante e ficamos lá batendo papo até a hora de nanar!














Até amanhã, com mais visitas a sítios arqueológicos!

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