quinta-feira, 30 de maio de 2024

Ciao Érice, Buon Giorno San Vito Lo Capo

Uma das vantagens de um pequeno hotel gerido por uma família, é a possibilidade de “acertos” fora do padrão. Então, ontem depois do check-in (ou do “chiquinho”, de tão informal que foi o processo, combinamos que o check-out, que teria que ser até as 10 horas, poderia ser dez e meia, onze horas, como quiséssemos – só deveríamos confirmar o horário com Dario até as 20 horas.

Assim, hoje pela manhã saímos para o café da manhã (não incluído na diária) na Pasticceria Maria Grammatico, a poucos passos do hotel. Tudo uma delícia (embora não houvesse nada salgado, só doces). Inclusive provamos um doce típico de Érice chamado de genovese, que embora o nome remeta a algo relativo a Gênova, não tem nada a ver com essa cidade. É muito bom, servido morninho. Como eu sou muito ruim nessa questão de descrever comidas, quem se interessar veja aqui: GENOVESI DI ERICE RICETTA MARIA GRAMMATICO (giallozafferano.it). A minha parte, repito, é apenas dizer que é delicioso.

Passeamos um pouco então pela cidade, visitando a Porta Trapani, a Torre di Re Frederico e a Real Duomo di Érice. Como a torre e a igreja só abrem às 10 horas, e ainda eram 09:50, esperamos um pouco para comprarmos os ingressos. Eu fui o único que se dispôs a subir os 108 degraus de torre. Então, entrei no duomo, e enquanto “eles” ainda estavam lá, subi na torre. Uma escadinha estreita, mas bem segura, com corrimão o tempo todo. A vista lá de cima é muito boa. Fiquei um tempo lá até que tocou o primeiro sino. Com medo de que os outros começassem a sua função, desci rapidinho, pois o som dos sinos é muito alto quando se está ao lado deles.

Eu lá em cima da Torre di Re Frederico


Fátima batendo um papinho com a vizinha

A Porta Trapani




Ainda a Porta Trapani

Os sinos da Torre di Re Frederico


O Real Duomo di Érice







O magnífico teto do Duomo, feito em gesso!






Vista de Trapani de cima da torre





Ao lado da igreja tinha uma lojinha com artigos diversos, e Mariza e Fátima compramram um enfeite de Natal cada uma. Já era hora de voltarmos ao hotel. Chegando lá, quem iria nos levar até o carro era o cunhado de Dario, que já estava lá na frente. Acertamos as contas, descemos as bagagens, e esperamos um pouco enquanto o microcarro chegava.

Aí que entra o que falei ontem. O rapaz tentou assim, tentou assado, tentou de outro jeito até que disse – não sei mesmo como é que Dario colocou tudo isso aí nesse microcarro (o microcarro é por minha conta – obvio que ele não falou isso), vou levar vocês em duas viagens! E sem cobrar nada a mais por isso. O fato é que por volta de 11:30 estávamos saindo em direção a San Vito Lo Capo, uma viagem de mais ou menos uma hora.


No caminho paramos para algumas fotos (inclusive de Érice vista lá de baixo).















Às 12:40 estávamos no hotel, check-in feito. Logo depois saímos para um passeio pela praia.


A vista do nosso quarto

Uma praia mais do que linda. Hamilton leu em algum lugar que essa é a praia mais bonita da Itália. Colocamos os pés na água, muito gostosa – não chega a ser quentinha, mas não é gelada. Já era hora de almoçarmos. Logo na frente da praia vimos um restaurante com cara de bom e entramos. Cada um de nós pediu um couscous, prato típico dessa região, devido à influência árabe da época das invasões mouras. Uma (ou melhor, quatro) delícia.


Terminado o almoço, resolvemos dar uma relaxada na praia. Paramos num local de aluguel de guarda-sol e cadeira e pedi um desconto no preço, já que ficaríamos ali por não mais do que duas horas. A “simpática” atendente, disse que o preço era o mesmo, independente de dia inteiro ou apenas uma hora. Vontade de mandar-lhe um vaffanculo, mas como sou um menino educado fiquei quietinho. Voltamos para o hotel e perguntei para a recepcionista se ela não poderia nos fazer um desconto no preço cobrado pelo próprio hotel, e ela disse que sim. Como já era tarde, ela iria nos cobrar zero euros. Maravilha. Subimos, trocamos de roupa e lá fomos nós para a praia. Hamilton entrou “inteiro” no mar. Nós, os outros, só molhamos os pés.






Menos de duas horas depois, uma dormidinha na praia, e voltamos para o hotel. Aliás, eu voltei. Fátima, Mariza e Hamilton foram numa frutaria comprar qualquer coisa. Voltaram com pêssegos e cerejas.

Um bom banho, um descanso e saímos então para uma leve refeição noturna. Na saída, paramos na recepção para perguntar sugestões do que fazer por aqui; a recepcionista nos sugeriu um passeio de barco até a Riserva dello Zingaro. Passeio acertado, uma caminhada até a praça do Chiesa Santuario di San Vito Martire, uma breve visita à igreja e vamos procurar algum lugar para um queijos e vinhos. Encontramos um, ficamos ali aperetivando e batendo papo até a hora de voltarmos para a caminha. Boa noite!





Chiesa Santuario di San Vito Martire



Restaurante bonitinho, mas não muito limpinho...