segunda-feira, 3 de junho de 2024

Dia 2 de junho – Palermo

 Como já falado ontem, hoje, após o café da manhã, às 9 horas nos encontramos com o guia Paulo, para sairmos para nossa visita a Palermo e Monreale. Já antecipando um pouco sobre como tudo ocorreu, posso dizer que a visita com Paulo melhorou nossa impressão inicial sobre Palermo. Melhorou, mas a sujeira continua, a má conservação de muitos prédios, o trânsito maluco, as ruas esburacadas, isso não tem guia de primeira que consiga mudar.

A primeira parte do tour foi a pé, com excelentes explicações sobre o que víamos. Paramos no Teatro Massimo. Paulo nos deu todos os detalhes do teatro, desde o concurso arquitetônico para seu projeto até data de inauguração e usos até hoje. Mais detalhes aqui: Teatro Massimo - Wikipedia (infelizmente a página em português é muito pobre em informações).

Seguimos pela Via Maqueda até uma esquina famosa de Palermo – a Quattro Canti, oficialmente com o nome de Piazza Viglien! São quatro prédios, cada um com uma fonte e homenageando um rei normando. Mais detalhes aqui: Quattro Canti - Wikipedia, novamente apenas em inglês.









Daí fomos pela Via Vittorio Emanuele, passando então por vários outros locais muito bonitos, inclusive pela Cattedrale di Palermo, com mais explicações de Paulo, mas sem entrar no prédio.










Uma piazadinha fazendo primeira comunhão na Catedral


A Catedral de Palermo



Caminhamos agora até a Porta Nuova. Nova. Sim... Sua construção terminou em 1584, para comemorar a conquista da Tunísia por Carlos V em 1535. Para variar, mais detalhes aqui, novamente em inglês: Porta Nuova (Palermo) - Wikipedia.



Com isso terminou a parte matinal do tour. Voltamos então ao hotel, para pegarmos o carro e irmos até Monreale, uma pequena cidade a apenas 15 km de Palermo. O motivo principal da pequena viagem foi a visita à Cattedrale di Monreale. Após um breve trajeto de 30 minutos, chegamos em Monreale, estacionamos num parcheggio público a pagamento, subimos mais uma escada e paramos para almoçar uma pizza pouco antes da praça da catedral.

Todos alimentados, fomos conhecer a igreja mandada edificar pelo rei normando Guilherme II, como uma espécie de manifestação de poder e independência em relação a seu tutor (e também seu tio), A igreja é magnífica, com seus mosaicos dourados e tantos outros detalhes. Veja aqui: Catedral de Monreale – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org). Enquanto todos ficavam na nave principal, eu fui fazer minha excursão “particular” até o teto da igreja. Uma vista de tirar o fôlego, e uma sequência de escadas de dar medo – muitas bem inclinadas e sem corrimão. Valeu a pena. Desci ainda a tempo de ouvir parte das explicações sobre essa obra magnífica.






Guilherme II oferecendo a Catedral a N.Sra.

Nossa Senhora "recebendo" a Catedral

Paulo transmitindo todo seu conhecimento

O teto da Catedral


Os mosaicos espetaculares



O claustro, visto lá de cima




O porto de Palermo visto de cima da Catedral de Monreale




As estreitas passagens para se chegar ao teto da Catedral









O teto e uma dos altares


Mosaico representado quando Adão e Eva se ferraram!





As tumbas de Guilherme I (a vermelha) e de Guilherme II








Essa pequena torre lá em cima é o ponto mais alto do passeio pelo teto da Catedral



Uma pequena caminhada até um belvedere e era hora de voltarmos para Palermo.




Chegando na frente do hotel, um pequeno problema – um ônibus de excursão tomava TODAS as vagas de estacionamento de nosso albergo. Depois de uma pequena discussão com um dos recepcionistas do hotel, resolvi fazer como os moradores de Palermo – embiquei o carro meio torto no pequeno espaço restante, entreguei a chave do carro a ele, e vire-se ele. Se vier alguma multa (o que duvido muito), a encaminharei ao hotel para pagamento.

Muito bem. Um descanso de mais ou menos uma hora e meia e saímos novamente, dessa vez em direção à uma das marinas de Palermo, conhecida como Molo Trapezoidale, um local pleno de restaurantes e barzinhos, em uma construção bem moderna. Sentamo-nos em um deles, pedimos uma tábua de frios e queijos, e por volta das 19:40 saímos para voltarmos ao hotel.

Uns presuntinhos em um dos bares...


Assim foi nosso penúltimo dia em Palermo.



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