Pouco depois das 09:30, uma van nos levou até o local onde o carro ficou estacionado, já que onde fica o hotel carros de não residentes não podem circular. Saímos então em direção a Palermo.
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Aqui dá para ver umas das coisas estranhas do Google. Porque "oferecer" um trajeto mais demorado e também com pagamento de pedágios? Alguém entende? |
Pouco antes do meio-dia já estávamos no Grand Hotel Wagner, nosso último local de hospedagem. Fomos agradavelmente surpreendidos pelo pessoal do hotel, que logo nos disse que nossos quartos estavam liberados e podíamos entrar.
Vocês leitores vão estranhar a pouca quantidade de fotos de hoje, mas é que a cidade está tão suja e sem graça (pelo menos nos lugares por onde passamos) que a gente nem tem vontade de fotografar.
Às 12:50 já estávamos na rua para um primeiro passeio de
reconhecimento. Pensamos em ir até o mar, mas no meio do caminho decidimos uma
mudança de curso: vamos até o Mercado Capo para almoçarmos. No caminho
passamos pelo Teatro Massimo, um dos maiores teatros da Itália e talvez da
Europa. Na sua famosa escadaria foi filmada uma das últimas cenas da parte 3 do
Poderoso Chefão, onde a filha de Michael Corleone é assassinada. Externamente o
teatro é lindíssimo, embora suas esquadrias de madeira estejam precisando de
uma pintura urgente. Amanhã vamos visitá-lo por dentro.
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O Teatro Massimo ao fundo. Essa coisinha linda da frente é a Fátima! |
Seguimos adiante e chegamos no tal mercado. Nós pensávamos que era algo como o Mercado Municipal de Curitiba, mas não é nada disso. É mais tipo uma feira livre, com várias barracas espremidas numa rua estreita, suja, barulhenta, cheia de gente. Paramos para almoçar no Dainotti’s da Ariana, uma “zona” de restaurante, onde você se senta (ou se espreme – mas vá bem – tinha até mesas) num lado da rua e compra o que quer comer do outro lado da rua. Hamilton e Mariza foram antes, enquanto eu e Fátima cuidávamos das nossas coisas. Hamilton voltou e disse que o negócio é “no grito”. Quem grita mais alto é atendido. Realmente. Não tem fila, não tem nada. No meu segundo “grito” alguém lá de dentro disse – venha aqui que te atendo. Fui lá, fiz o pedido (apenas dois arancini), Fátima já tinha pegado as bebidas, paguei e fomos lá para o outro lado para almoçarmos juntos com Hamilton e Mariza.
Nos desviamos um pouco do caminho de volta para o hotel,
porque as meninas queriam passar num verdadeiro supermercado italiano.
Igualzinho aos nossos e a muitos outros por esse mundo a fora, além de não ter nada
do que elas queriam. Voltamos então para um descanso no hotel.
Por volta das 18 horas saímos para irmos conhecer a Piazza
Marina, onde está o maior Ficus macrophylla da Europa. É uma figueira
realmente muito grande. De lá fomos para uma rua que não anotei o nome, com um
monte de restaurantes com mesinhas assim para fora. Escolhemos um ao acaso.
Atendimento ruim (com exceção de um garçom indiano muito simpático), mas uma
comida deliciosa. Jantei um risoto de tartufo maravilhoso.
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Uma visão da marina, cheia de veleiros! |
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A "super" figueira! |
Voltamos direto para o hotel. Amanhã temos marcado às nove horas com o guia Paulo, já contratado no Brasil pelo Hamilton. Até lá!
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